A historia de uma vida...
Hj decidi postar algo k ja esta escrito a uns meses. digamos k e mt letra para um post so, por isso ficam apenas com a primeira de mts postagens. Espero k gostem e k comentem para k eu saiba se a historia tera um fim ou se ficara a meio para k o tempo acabe por si so a sua bela e triste vida...A minha vida dava um livro (capitulo um)
1982. Nasceu um bebé num belo dia de Inverno. Apesar de frio estava sol e as coisas brilhavam como só brilham em dias bonitos de Inverno.
Esse tão esperado bebé que tantas brigas provocara durante a gestação fora adorado e venerado por todos nesse dia…
Passaram-se oito ou nove anos e a realidade dessa criança fora apenas o que lhe mostravam. Conhecia apenas a mãe e a família materna. Todos escondiam a sua verdade. Todos lhe ocultavam a realidade até um dia essa criança se ter apercebido que algo estava errado. Questionou-se vezes sem conta e chorou com uma vontade que nunca vira, até que começou à procura e finalmente encontrou o que precisava.
Foi uma infância difícil. Apesar de engraçada, essa menina de olhos castanhos e cabelo sedoso era gozada por todos. Era muito alta para a idade que tinha e demasiado magra para a altura. Foi por isso que ela decidiu que um dia seria alguém e que todos aqueles que um dia troçaram dela se iriam derreter a seus pés com tão bela e graciosa pessoa.
Foi apenas no oitavo ano que ela obteve respostas. Foi a maior e incessante busca da sua vida, mas que finalmente tinha dado frutos. Descobriu a sua verdadeira identidade.
Foi no nono ano, já depois de mudar de vida. Mudar de casa, de terra, de amigos e sobretudo depois de ter deixado para trás toda uma vida triste e solitária que ela conheceu o seu pai. Foi um momento péssimo. Foi uma angústia e ao mesmo tempo o maior alivio para a sua alma. Saber quem na realidade ela era e de onde vinha sempre foi o seu desejo. E nesse dia agitado como todos os sábados, ela finalmente o conhecera.
Era um homem alto, tal como ela o era. Estava descuidado, talvez de propósito ou talvez por estar apenas demasiado ocupado para se arrumar. Ele não lhe pareceu muito feliz por a ver. Ela também pouco se importava com ele. Ela queira apenas ter a certeza que existia um rosto que lhe dera vida. E esse rosto ela nunca o esquecera. Ele foi muito frio e distante. Apesar de serem muito parecidos ele duvidava que ela descendera um dia da sua vida. Ele pareceu-lhe muito fútil e pouco prático ao contrário dela que desde muito nova se propôs a lutar e ser superior ao sexo dito “forte”.
A primeira visão que teve dele foi muito estranha. Foi como se ela estivesse diante de um espelho, mas que nele se reflectisse um homem no lugar dela.
Depois desse encontro ela nunca mais o vira e ate hoje ela agradece por isso. A atitude dele naquele encontro fora muito desagradável e dai a vontade de vingança daquela adolescente que por muitos sofrimentos passara por causa dele. Foi como se um mundo que ela criara se tivesse arruinado como um castelo de cartas ao vento. Foram questões de segundos para a desilusão ser tremenda. E toda a vida ela nunca o perdoara. É triste a historia dessa pequena. Perdeu o avô que considerava seu pai era ela ainda nova e a mãe que saiu de casa em busca do sonho dela e que a deixou ficar junto da avó que sempre a criara e mimara fez com que essa menina sempre crescera rapidamente. Foram as circunstâncias da vida que a tornaram forte.
A mudança de casa só a ajudou. Deixou para trás uma terra que se afundava aos poucos. Os seus companheiros de infância caíam em más vidas. Uns meteram-se nas drogas, outros acabaram nas ruas a roubar e outros ainda não passaram de meros funcionários de lojas de terceira categoria onde o nível de cultura geral não os deixa distinguir na sociedade de consumo que vivemos.
Foi da ruína da vida que ela fugiu. Foi viver com a mãe. Foram tempos difíceis em que a adaptação custou bastante. Mas foram tempos que foram ultrapassados e foram tempos de criar novas raízes. As raízes que ela decidiu viver.
Nono ano de escolaridade e poucos amigos com que se identificar. Solução?! Namorar… foi assim que se tornou mulher e foi assim que descobriu aos poucos os prazeres da vida.
Na escola sempre fora boa aluna. Nunca muito excelente porque a preguiça é um dos seus maiores defeitos. Nunca estudou porque nunca foi preciso muito esforço. Passou sempre de ano até um dia….
3 Comments:
por vezes as palavras dizem algo k o olhar tenta esconder...
É bom ver a tua parte de mulher com bons sentimentos e não a que leva tudo à frente sem se preocupar com o que os outros pensam... É giro escrever sobre os sentimentos não é? Realmente, tal como o comentário anterior diz, as palavras podem dizer tudo... e com uma força inimaginável!!
Humm.... isto é me familiar...
Agatha Christie? Isabel Allende? William Shakespeare?...
Ah! Já me lembro!.. Foi dakela noite que fikei a ler esta mini aventura (mini não pelo conteudo mas pelo nº de pags) e que me fez ficar acordado e libertar a minha veia de escritor! lol
Bj mt especial
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